Ultrassom 3D morfológico: o que é e quando fazer?

Nos últimos anos, o desenvolvimento da tecnologia tem permitido a realização de exames que resultam em imagens com resolução cada vez mais alta. Um exemplo é o ultrassom 3D morfológico, que transforma uma imagem comum em tridimensional, permitindo que os pais tenham uma imagem mais realista, quase como uma foto, do bebê que está a caminho.

Quer conhecer mais sobre esse exame? Leia o artigo para saber tudo sobre a ultrassonografia 3D morfológica!

O que é a ultrassonografia morfológica

A ultrassonografia morfológica é o exame que possibilita visualizar a anatomia dos fetos. Além disso, permite ao médico avaliar sinais que indiquem doenças graves ou problemas cardíacos.

Assim como o ultrassom morfológico, outro exame desse tipo que pode ser realizado durante a gravidez é a ultrassonografia obstétrica, por meio da qual o médico avalia o crescimento fetal, a localização da placenta, dentre outros pontos.

Os dois exames são realizados de forma parecida. O que difere é o processamento das imagens. Na ultrassonografia morfológica, um sensor obtém vários cortes bidimensionais e os reconstrói, gerando uma imagem 3D ou, ainda, 4D.

Diferenças entre o ultrassom 3D e 4D

O que muda do ultrassom 3D para a ultrassonografia convencional é que, como dissemos, o primeiro gera várias fatias de imagem que permitem ver o bebê de maneira tridimensional. Mas há ainda o ultrassom 4D, cuja imagem é feita em sequências rápidas, de modo que, caso o bebê se mexa, é possível ver o movimento.

Em outras palavras, no 3D a imagem é estática e tem melhor qualidade. No 4D, por sua vez, é possível ver o movimento, mas a qualidade é um pouco menor, já que a coleta das imagens é feita de forma mais rápida.

Quando fazer o ultrassom 3D morfológico

É recomendado realizar o ultrassom 3D morfológico no período de 11 a 14 semanas de gestação e novamente de 20 a 24 semanas.

Se desejado pela mãe, é até possível realizá-lo antes, desde que se tenha que o resultado costuma ser bem menos detalhado devido ao tamanho reduzido do feto. Por outro lado, o final da gestação também torna difícil a obtenção de boas imagens, uma vez que o espaço dentro do útero é reduzido e o rosto do bebê pode ficar coberto.

Quais doenças podem ser detectadas pelo exame?

Entre a 11ª e a 14ª semanas, o médico consegue detectar diversas doenças graves, como por exemplo a predisposição ao surgimento de complicações cardíacas. Já entre a 20ª e a 22ª semanas, a ultrassonografia morfológica deve ser repetida para detectar anomalias fetais.

Abaixo, estão algumas doenças que o exame permite detectar — lembrando que as chances são variáveis, pois alguns problemas só podem ser vistos na medida em que o feto cresce. Além disso, a posição do feto e a condução do ultrassom nos tecidos da mulher também podem ser empecilhos.

• Anencefalia
• Anormalidades dos membros
• Hérnia diafragmática
• Hidrocefalia
• Malformação nos rins
• Mielomeningocele
• Síndrome de Down

Como se preparar para o ultrassom 3D morfológico

As recomendações de preparo para a realização da ultrassonografia morfológica são as mesmas do ultrassom comum. É indicado tomar bastante água nas 24h anteriores ao exame, o que ajuda a obter imagens melhores, assim como evitar o uso de cremes hidratantes no abdome no dia do exame. O procedimento costuma durar entre 20 e 40 minutos.

Onde realizar o ultrassom 3D morfológico?

Para realizar o exame, é importante escolher uma boa clínica de imagem, que conte com profissionais dedicados à medicina fetal.

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