O câncer de mama é o segundo tipo mais comum da doença no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), atrás somente do câncer de próstata. Com uma estimativa de 59.700 casos novos em 2019, é o que mais afeta as brasileiras — a taxa de incidência é de 51,29 casos a cada 100 mil mulheres.
Nesse contexto, dispor de um diagnóstico precoce e preciso é essencial para o combate ao câncer de mama. Isso porque, se detectada no início, as chances de cura da doença são altas.
Um dos exames de imagem que tem ajudado nessa identificação prévia é a ressonância magnética de mama com contraste. Moderno e eficaz, o exame permite identificar lesões que não são perceptíveis por meio de outros métodos.
Quer saber mais sobre a ressonância magnética de mama com contraste, para quem é indicada e como funciona? Acompanhe o artigo!
Para quem é indicada a ressonância magnética da mama?
É graças à tecnologia e ao desenvolvimento de métodos cada vez mais eficazes que o diagnóstico precoce do câncer de mama tem se tornado uma possibilidade para as mulheres. Nesse sentido, a ressonância magnética da mama vem para se somar a outros exames mais conhecidos, como a mamografia.
A ressonância magnética da mama, no entanto, não é indicada para todas as pacientes. Isso porque, para identificar diversas alterações – que não são, necessariamente, indício de câncer – o exame tem alta sensibilidade. Dessa forma, a ressonância magnética de mama tem indicações específicas, devendo ser feita conforme solicitação do médico.
Estas são as indicações do exame:
- Pacientes de alto risco, que precisam fazer o rastreamento do câncer de mama;
- Pacientes que fizeram biópsia e foram diagnosticadas com câncer de mama, servindo para conhecer a extensão da doença;
- Pacientes em quimioterapia, para saber como o tratamento está evoluindo;
- Pacientes que possuem mamas densas, com muito tecido glandular e pouco tecido adiposo;
- Avaliação de próteses de silicone.
Como a ressonância magnética da mama é feita
A ressonância magnética é um procedimento simples e indolor. Começa com a paciente deitando-se em uma maca — no caso da RM de mama, de barriga para baixo.
A maca, então, desliza para dentro de um aparelho em formato de rosca. O processo pode ser desconfortável para quem sofre de claustrofobia, nesses casos, há a possibilidade de realizar o exame com sedação.
A paciente não deve se mover, para não interferir na captura das imagens. A duração costuma ser rápida, em torno de 20min. Como o aparelho é uma espécie de imã, a paciente também deve retirar objetos de metal que possua, como jóias e bijuterias, além de roupas com botões metálicos e zíperes, relógio, grampos de cabelo, dentre outros.
O exame não é recomendado para pacientes que usem implantes metálicos ou eletrônicos, como marcapassos. Gestantes e lactantes devem comunicar o responsável pelo exame sobre a condição.
- Leia também: Qual a diferença entre tomografia e ressonância magnética? Veja o comparativo dos dois exames
Uso do contraste na ressonância magnética da mama
Para identificar alterações na mama costuma ser necessário o uso de contraste intravenoso, à base de gadolínio. A substância serve para facilitar a visualização das lesões nas imagens.
Somente no caso de avaliação de próteses de silicone, ou então com a determinação do médico, é que a medicação não deve ser usada. Quando há uso do contraste, é preciso fazer um jejum de algumas horas antes do exame.
Depois de realizar uma ressonância magnética de mama com contraste, é recomendado ingerir bastante líquido.
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